Ontem fui ao cinema assistir ao filme O Gato de Botas 2.
O cinema estava lotado apesar do filme estar há cerca de dois meses em exibição. A experiência "ir ao cinema" foi decepcionante pelo o fato de haver adultos mal educados que conversavam durante a sessão, o que atrapalhava a concentração das crianças, que estavam quietas, e demais pessoas que queriam prestar somente atenção ao filme.
Em oposição a esse ponto negativo, o filme é repleto de bom humor, ação, aventuras e dramas. Apesar dos gráficos dessa animação serem de um estilo que acredito ser muito bonito, ainda senti falta e prefiro o estilo de animação do primeiro filme dessa história.
O lobo que aparece no filme é o meu personagem favorito, apesar de eu ser um gato. O humor e partes sensíveis são equilibradas de forma a quebrar a espectativa, o que evita excesso de drama e a sensação de vergonha alheia.
Um dos pontos que me chamou atenção foi a retratação de um ataque de pânico. Onde pude lembrar de minha experiência frequente nos últimos anos, onde o medo extremo traz a sensação de que irá morrer, e nesses momentos, a ajuda de alguém é importante para se acalmar até ficar tudo bem.
O filme teria sido perfeito caso o cinema estivesse quase vazio ou com pessoas educadas e quietas.
Entretanto, ainda ouço um assovio.